segunda-feira, junho 26, 2006

Os cartões, o pênalti e a vingança

Eduardo Sartorato
www.nagrandearea.blogspot.com


Jogo 53 - Itália 1 X 0 Austrália

Eu bem que disse ontem que não seria fácil E foi muito difícil. Principalmente pela expulsão absurda de Materazzi no início do segundo tempo.

A Austrália cresceu e foi para cima. Só que não tem força de ataque. Não possui bons finalizadores e nem alguém que possa desequilibrar. E isso foi determinante.

Nesta Copa, os pontos fortes do ataque australiano foram as bolas paradas e os cabeceios de dentro da área.

Mas, pela segunda vez, a Austrália pegou uma defesa eficiente, que mesmo sem Nesta, o titular, e sem Materazzi, seu reserva imediato, conseguiu se manter forte.

A primeira boa defesa que os australianos jogaram contra foi a do Brasil.

Foi um jogo de bastante pegada. Violento, como já se previa. Mas os italianos foram os mais punidos. Chipperfield levantou vários italianos e sequer levou amarelo.

Nos últimos minutos, a Itália foi a frente e levou perigo. Aos 47 minutos e 50 segundos, precisamente, Grosso driblou dois e foi derrubado na área. Pênalti.

Na verdade, ele mais tropeçou no jogador do que outra coisa. Não foi nada, mas o juiz marcou. Um lance difícil, que depende muito do ângulo em que o árbitro está.

Totti. Ele que não entrou jogando. Ele que foi expulso no jogo contra a Coréia do Sul, em 2002, quando a Itália foi eliminada. Totti assumiu a responsabilidade e marcou.

A Austrália volta para casa. Um time que mostrou muita vontade, mas nenhuma genialidade.

E o técnico Guus Hiddink, que chegou às semi-finais beneficiado por erros de arbitragem(inclusive contra a Itália), em 2002, com a Coréia do Sul, sofreu na pele o que é perder por estas vias.

1 comentários:

Anônimo disse...

A grande injustiça do jogo, pra mim, foi o pênalti. Um lance difícil, sem dúvida, principalmente quando a "vítima" é a Itália. Cadê a coragem do árbitro pra não marcar?
Já a expulsão de Materazzi foi totalmente justificável. Não interessa se ele acertou o companheiro ao invés do adversário. O problema foi o carrinho violento, um tipo de jogada que deve ser punida com rigor.
Abraço!

26/6/06 17:27