domingo, junho 18, 2006

Melhora da França não é suficiente

Eduardo Sartorato
www.nagrandearea.blogspot.com


Jogo 29 – França 1 X 1 Coréia do Sul

A França me surpreendeu. Jogou muito bem o primeiro tempo do jogo contra a Coréia do Sul.

Mas não soube ser pragmática na segunda etapa. Tentou segurar o placar e levou o gol de empate.

Não podemos nos esquecer que os azuis tiveram um gol não validado ainda no primeiro tempo. O goleiro da Coréia tirou a bola já dentro do gol.

Mas o lance foi muito difícil para a arbitragem, prova disso é que nem mesmo os jogadores da França reclamaram.

Zidane, mais uma vez, foi uma decepção. O craque francês levou o segundo cartão e não vai jogar a terceira partida, contra Togo.

Com isso, este jogo pode ter sido a última atuação profissional de Zidane, caso a França não se classifique. O meia já anunciou aposentadoria. Inclusive já se despediu de seu time, o Real Madrid.

Seria um final triste para o que muitos chamam de maior jogador francês de todos os tempos. Principalmente porque ele nem terminou o jogo, foi substituído no final.

O mais hilário foi ver o fraco técnico francês, Raymond Domenech, por o bom atacante Trezeguét faltando apenas três minutos para o jogo terminar. Um gozador.

Pelo lado da Coréia, um time limitado, mas valente. Não entregou os pontos hora nenhuma, e correu atrás do gol do empate quando os franceses abdicaram do ataque.

Mesmo assim eu não entendo porque Dick Advocaat, técnico holandês da Coréia do Sul, não entra com o atacante Ahn. Ele e Park, autor do gol, são os melhores da equipe.

No final do jogo, a Coréia passou a explorar os grandes espaços deixados por uma França em desespero. Quase marcou. E seria o gol que a classificaria matematicamente.

A França corre risco de ficar fora. Precisará vencer Togo, no último jogo. E vitórias em Copa é uma coisa que os franceses não vêem desde a final contra o Brasil, em 1998.

A Coréia vai pegar a Suíça, mas já tem quatro pontos. As chances de se classificar com um empate são grandes. E daí, um dos europeus, França ou Suíça, ficariam de fora.

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