domingo, junho 25, 2006

Viva Felipão!!

Eduardo Sartorato
www.nagrandearea.blogspot.com


Jogo 52 – Portugal 1 X 0 Holanda

A vitória de Portugal demonstra, mais do que tudo, aquilo que eu já disse em posts anteriores – a importância do técnico Luís Felipe Scolari.

O jogo de hoje foi no estilo Felipão. Muita faltas com uma marcação muito dura. Nervoso, várias vezes. O que explica os 12 cartões amarelos e as quatro expulsões.

No início parecia um jogo de primeira fase de segunda divisão. Muito toque de bola e pouca ação por parte dos dois times.

Até que numa jogada maravilhosa, Deco passou para Pauleta, que deu a Maniche chutar forte para dentro do gol.

A partir daí, a Holanda passou querer jogo. Mas não conseguiu finalizar bem, hora nenhuma.

No final do primeiro tempo, Costinha levou o segundo amarelo, num toque de mão na bola e foi expulso. Uma bobeira.

Na verdade foi um erro Scolari não ter tirado ele antes. Porque Costinha estava fazendo faltas muito duras na cara de um árbitro muito rigoroso.

Houve até um lance antes que ele já merecia ter sido expulso.

No segundo tempo, com um homem a mais, a Holanda pressionou para valer. E daí brilhou a estrela maior do técnico brasileiro.

Alguns lances que os Van´s da Holanda criaram foram incríveis. Se tornou aquele jogo onde um pressiona e outro se safa, não se sabe como.

Mas não durou muito também. E este foi o grande erro de Van Baster. Não começar com Van Nistelrooy é até entendível, mas não colocá-lo num jogo deste não tem perdão.

Portugal equilibrou as ações. Nesta hora começou as grandes confusões. O jogo ficou muito nervoso.

Uma expulsão para cada lado. A de Portugal foi Deco, numa expulsão infantil. Quem gostou, e muito, foi à Inglaterra.

No fim a Holanda, mais uma vez, fez uma pressão muito forte. E Portugal, mais uma vez, conseguiu evitar o gol.

Portugal não só se defendeu bem, mas puxava contra-ataques. Isto foi fundamental para segurar a Holanda e passar o tempo.

O apito final do árbitro decretou a vitória portuguesa na batalha de Nuremberg. Acho que foi o apito mais aliviado que o árbitro Valentin Ivanov, da Rússia, deu em sua vida.

Ele não teve culpa nas confusões. Teve alguns erros, mas todos perdoáveis num jogo tão nervoso.

A classificação de Portugal premiou um técnico que dá o sangue pela equipe.

E, ao mesmo tempo, puniu o outro que deixou um craque fora de campo, provavelmente por problemas pessoais.

0 comentários: